Campo Grande 2014


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Pantanal Vs. Amazônia Sul

Por Gabriel Rondon (*)



O que já era esperado foi confirmado nesta quinta-feira: Pantanal e Amazônia terão sub-sedes que as representarão na Copa do Mundo de 2014. E, particularmente, no caso do Pantanal há um grande embate. Junto com a Amazônia, estas duas regiões são dois grandes símbolos nacionais. Reservas ecológicas admiradas pelo mundo inteiro.

A Amazônia por sua enorme extensão, já possui quatro candidatas. Os estados do Amazonas, do Pará, do Mato Grosso e do Acre. Esta ficará tranqüila, pois terá ao menos uma sede. Merecidamente! Como dizem alguns: “É o pulmão do mundo!”.
A preocupação agora é no caso do Pantanal. A maior área alagada do mundo e rica em biodiversidade dispensa comentários por sua beleza. Mas necessita de esclarecimentos por sua localização.

É bem verdade que sempre houve confusão entre os nomes dos dois estados. Mas é necessário esclarecer que, embora vizinhos, temos identidades diferentes. Não fosse isso jamais haveria a luta para que fossemos divididos da parte Norte. Justamente a parte Amazônica do Mato Grosso. Por isso vinham projetos de mudança do nome do estado. Quando falamos de Campo Grande, seja no Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná ou Nordeste, nós somos motivos de piadas por estarmos identificados com o Pantanal. Quem nunca ouviu: “É verdade que tem Tuiuiús e Jacarés em Campo Grande?”. Sempre levamos na brincadeira, mas nunca quando se esquece a palavra “SUL” para complementar o nome do nosso estado.

Analise bem. Porque isto acontece? É questão de identificação. É a mesma coisa da imagem de Manaus na Amazônia. Embora esteja no coração daquela imensa floresta, estamos falando de uma cidade metropolitana de quase dois milhões de habitantes. Voltando pra Campo Grande, que está próxima de ser classificada como Metrópole Regional quando alcançar um milhão de habitantes – que ocorrerá dentro de uns 12 anos -, mostramos claramente que temos estrutura a rivalizar com qualquer cidade brasileira para receber esta Copa.

Lendo um jornal cuiabano me deparo com o desprezo em relação ao índice de violência mato-grossense: “Se o Rio de Janeiro é violento também, então não há problemas para Cuiabá ser. Isto não interessa a FIFA”. Pelo-amor-de-deus! Fico até com medo desta sede por lá.

Mas nós não. Temos uma cidade altamente segura, que inclusive comporta o Centro Militar do Oeste, responsável pela vigia de quase todo o Centro Oeste brasileiro. Inclusive de lá. Hospital vizinho ao estádio. Espaço para construção de quantas vagas de estacionamento quiser e espaço para ter as Fan Fest – onde há telões que possibilitam a população de acompanhar os jogos – em vários pontos da cidade, pois não temos uma cidade demasiadamente densa.

Enfim, as qualidades não deixam um quesito sequer a desejar. 70% do Pantanal estão no Mato Grosso do Sul. Além do que, as partes estrangeiras do Pantanal, que compreendem Bolívia e Paraguai apóiam a candidatura sul-mato-grossense. E não é um apoio por qualquer motivo. É pela identificação conjunta que temos. Culturalmente, podemos dizer que o Pantanal nos uniu.

Seria uma pena se a Amazônia Sul, representada pelo Mato Grosso for escolhida. Irá confirmar este problema da troca de nome dos estados. Não há identificação pantaneira por lá. E como podem usar nomes destes símbolos nacionais em suas campanhas sendo que os destroem? Nosso conceito é diferente. É de preservação.

Não sou eu ou o movimento que apóia a Copa que diz isto. Mas são nossas políticas públicas que sempre pautaram no respeito à área Pantaneira. E agora a Amazônia Sul, provavelmente por sentir que já escolheram Manaus para ser sede, se pauta no Pantanal. Pobre Pantanal. Este sim merece respeito.

Para provar que o conceito é diferente, vamos falar das cidades em si só. Quantos parques Campo Grande tem? Ou melhor: procure uma área verde maior do que existe em Campo Grande. Pode procurar no Brasil inteiro e não achará a imensidão de preservação que é o Parque das Nações Indígenas, o maior do país.
Aliás, não achará outro grandioso como o Parque dos Poderes. Progresso com respeito. Este é nosso conceito.

A pergunta a ser feita é: “Porque construir mais um campo de futebol em Mato Grosso sendo que eles destroem milhares todos os anos?”. Se lá existe o chamado Verdão, sejamos racionais e nos perguntemos: “Verdão até quando?”.

Aliás, o nome verdadeiro do Estádio “Verdão” é Governador José Fragelli. Um ilustre corumbaense. Corumbá que fica em Mato Grosso do Sul. Mais um motivo da torcida Pantaneira por Campo Grande. Pois no Mato Grosso da Amazônia, a única coisa pantaneira é o nome do estádio.

Estamos a pouco mais de 100 kilometros do Pantanal, assim como a Cuiabá da Amazônia. Porém temos um trunfo: Podemos ir de avião, carro ou trem. Corumbá possui um aeroporto internacional, uma rodovia bem cuidada e uma ferrovia que liga à Campo Grande. Três modalidades de transporte. Lá só se vai de carro, ou, só faltam argumentar que há charrete também.

Portanto mesmo que fossemos mais distantes, apresentamos as melhores soluções. Ah! Quer ir pra Bonito? Pode ir de avião e pousar no Aeroporto Internacional de Bonito. São realidades do nosso estado.

Continuaremos na luta para que Campo Grande seja a escolhida. Pois o Pantanal é aqui. Como diria um amigo: “Se o avião que vai ao Mato Grosso da Amazônia tem de pousar em Campo Grande, capital do Estado do Pantanal, porque não ter a copa aqui?”. O estado do Pantanal tem uma capital, e ela se chama: Campo Grande.

(*) Gabriel B Rondon (grondon@gmail.com)




Governo detalha os preparativos para receber Comissão da FIFA


Membros da FIFA e da CBF vão visitar Campo Grande no dia 3 de fevereiro

Redação TV Morena



  • Rachid Waqued
    Foto ilustra como deve ficar o Estádio MOrenão após a reforma para a Copa do Mundo de 2014


O governador André Puccinelli, o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, e os integrantes da campanha Pró-Copa do Mundo na capital sul-mato-grossense, fazem nesta quinta-feira (29), às 8h30, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, o detalhamento dos preparativos para receber a Comissão de Inspeção da FIFA e a direção da CBF, que estarão visitando a cidade no dia 3 de fevereiro, para verificar in loco, as condições do município sediar os jogos do mundial de 2014.


Em razão de uma decisão do Comitê Executivo da FIFA, de dezembro do ano passado, o número de cidades que serão sub-sede da Copa do Mundo do Brasil, passou de 10 para 12, sendo estipulado que uma delas será na região do Pantanal, o que coloca Campo Grande em disputa direta com Cuiabá, no Mato Grosso, pela indicação.


Os membros da FIFA e da CBF desembarcarão em Campo Grande às 15 horas da próxima terça. Integram a comitiva: o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, Joana Havelange, Rodrigo Paiva, Maria Rosa, Carlos Geraldo Langoni, Alexandre Silveira e Carlos de La Corte (consultor de estágio). Pela Fifa, estão confirmadas as presenças do diretor de Marketing, Thierry Weil; co-chairman da empresa Match, Dick Wiles e o gerente da Fifa e responsável pelo projeto Copa do Mundo Fifa Brasil 2014, Fulvio Danilas.


Atividades


Os representantes da FIFA e CBF se dividirão em dois grupos. Quatro deles sobrevoarão a cidade de helicóptero para conhecer sua infra-estrutura. Eles serão acompanhados pelo secretário municipal de Infra-estrutura, Transporte e Habitação, João Antonio De Marco e pelo secretário estadual Obras, Edson Girotto.


Outro grupo, do qual fará parte o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, sairá do aeroporto rumo ao Parque dos Poderes, onde terão uma reunião com o governador e o prefeito.


Estão sendo preparadas ações para mobilizar a população para uma grande manifestação pró-Copa pelas ruas da cidade para demonstrar o entusiasmo pelo evento. As crianças e adolescentes do projeto social da prefeitura, Bola no Pé, Lápis na mão, vão reforçar a recepção no aeroporto. O trabalho envolve desde o Comando Militar do Oeste (CMO), para demonstrar a segurança da cidade, até agremiações carnavalescas.


Relações públicas


Nesta quinta-feira (29), o prefeito de Campo Grande e o governador viajam para Assunção, no Paraguai, para participar da inauguração do Museu do Futebol e da nova sede da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).


O objetivo dos dois no evento é tentar assegurar mais apoio para a candidatura  de Campo Grande a sub-sede da Copa.


Morenão


Nesta quarta, durante o lançamento da campanha da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) em prol da Copa do Mundo em Campo Grande, o prefeito Nelson Trad Filho apresentou o projeto do novo Morenão, que deverá ser efetuado caso a capital do Mato Grosso do Sul seja escolhida pela FIFA para abrigar um dos braços do Mundial de 2014.


O projeto, delineado pelas construtoras Somague e Carioca, prevê um estádio moderno, com 45 mil cadeiras numeradas e cobertas, além de toda a infra-estrutura para as equipes, público e imprensa exigidas pela FIFA.


“Contratamos uma consultoria de engenharia, que buscou a parceria público-privada que vamos idealizar e, por coincidência, foi escolhida a mesma empresa que fez os estádios que visitei no ano passado, em Portugal. Esta empresa foi responsável pela construção dos estádios do Benfica e do Porto, assim como da Arena do Atlético Paranaense. Eles realizaram um estudo de projeto básico para o Morenão e este projeto será tocado sem custos para a Prefeitura, com todos os detalhes técnicos que a FIFA exige”, afirmou o prefeito.


28/01/2009


Veja o Video: Campanha começa pra valer. TV Morena: https://rmtonline.globo.com/noticias.asp?n=428607&p=2#


 


28/01/2009 11:01


Copa 2014: Capital anuncia marketing de guerra


  Osvaldo Júnior


“Vamos fazer um marketing de guerra”, convocou, na manhã desta quarta-feira (28), o presidente da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) Luiz Fernando Buainain, durante lançamento da campanha “O comércio está com bola toda”, que visa mobilizar o setor produtivo e a sociedade campo-grandense em prol da escolha da cidade como subsede da Copa. O evento ocorreu na sede da entidade.


Estão sendo investidos R$ 100 mil na iniciativa, relativos a aquisições de artigos diversos, publicidade e gastos com pessoal. A idéia é mostrar para a comissão da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e da Fifa, que chegam no dia 3 em Campo Grande, que a cidade está envolvida com a Copa de 2014. 


A ação de guerra, mencionada por Buainain, consiste em usar de muita criatividade para estar à frente da mobilização popular de Cuiabá, cidade que faz concorrência direta com Campo Grande. “Aqui na cidade não vamos apenas colocar faixas”, adiantou o presidente.


Para tentar convencer a comissão de que Campo Grande merece subsediar jogos do Mundial, estão sendo traçadas diversas estratégias. Uma delas é instalar traves gigantes em ruas principais da cidade, com redes de papéis. “Os carros com a comissão vão passar por dentro dessas traves, marcando gol para Campo Grande”, metaforizou.


Outra idéia é receber os integrantes da comissão de braços, literalmente, abertos. Para isso, foram projetadas grandes camisetas da seleção brasileira, com três aberturas cada na parte superior. Cada camiseta será usada por três pessoas, que ficarão com os braços abertos.


Também estão sendo planejadas simulações de jogos de futebol entre jogadores do Comercial e do Operário no canteiro da avenida Afonso Pena, que será trajeto de parte da comissão.


Além dessas “táticas de guerra”, as lojas do centro deverão estar em clima de Copa. O presidente Buainain informou que solicitará aos lojistas, que ornamentem seus estabelecimentos com motivos do Mundial, como balões em verde e amarelo e camisas da seleção brasileira.


A entidade investiu R$ 100,1 mil na campanha. Alguns dos destinos do montante são: publicidade em ônibus (R$ 40 mil), outdoor (R$ 21 mil), equipe operacional (R$ 12 mil), adesivos para caminhão (R$ 7 mil) e bonés (R$ 5 mil).


Prefeito


O prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) esteve no evento e informou sobre as ações da Prefeitura para trazer a Copa para Campo Grande. A empreitada para vencer a disputa com Cuiabá será realizada, sobretudo, através da parceria da Prefeitura com um consórcio das empresas de engenharia Carioca e Somag. Essas empresas são responsáveis pelas obras no estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, cujos investimentos estimados somam R$ 350 milhões.


O prefeito salientou que a empresa Somag, de Portugal, foi responsável pelas construções de dois estádios portugueses, nas cidades do Porto e de Benfica. Nesta quinta-feira, o prefeito e o governador André Puccinelli viajam para o Paraguai, onde participam da inauguração do Museu do Futebol. Eles aproveitam a solenidade – onde estarão o presidente da Fifa e o ex-jogador Pelé – para fazer lobby em favor da vinda da Copa para Campo Grande.



 

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